terça-feira, 25 de julho de 2017

Comercialização e Mercados do Coco


Aspectos da comercialização e mercados do coco

Manuel Alberto Gutiérrez Cuenca
Para analisar a comercialização do coco no Brasil, é preciso separá-la em dois segmentos de mercado: o de coco-seco e o de coco-verde.  No mercado do coco-seco, o albúmen sólido (polpa) é utilizado para fins culinários na forma in natura, ou industrializado como coco ralado, leite-de-coco e outros derivados. No mercado do coco-verde, a água-de-coco é predominantemente comercializada na forma in natura ou envasada. Em ambos os segmentos, considera-se dois componentes importantes na composição do custo final do produto, o transporte e o acondicionamento da carga, levando em conta, principalmente, a grande distância entre o Nordeste, principal centro produtor e o Sudeste/Sul percorrida por via terrestre onde as perdas devidas ao deslocamento do produto, acondicionado a granel, são elevadas.

Mercado de coco-seco

Estima-se que 35% da produção brasileira de coco-seco destina-se às agroindústrias nordestinas que produzem o coco-ralado e o leite-de-coco para atendimento da demanda das grandes empresas do Sul/Sudeste; 35% é comercializada diretamente  para atender às pequenas e médias indústrias, a exemplo de docerias, padarias, sorveterias, e os 30% restantes ficam no mercado nordestino para atender ao consumo in natura.
O fornecimento de albúmen sólido para as agroindústrias nacionais, advindo das plantações do coqueiro-gigante, tem declinado ao longo dos últimos anos em função da redução da oferta de matéria-prima. Esta redução resulta em grande parte da falta de investimentos para renovação e/ou recuperação dos coqueirais com idade avançada, fator este responsável pela queda da produtividade observada nos últimos anos; e também devido às constantes importações de coco-ralado desidratado dos países asiáticos, que no passado impactaram negativamente a produção nacional.
Mais recentemente, a situação da produção nacional apresentou aparente melhoria, pois, de acordo com o boletim mensal publicado pelo Sindcoco, com base em informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria e Comercio Exterior, houve no período de outubro de 2014 a março de 2015, uma trajetória descendente nas importações desse produto passando de 1.502.992 kg para 943.488 kg, respectivamente, o que corresponde a uma queda de 59% do total importado. Esta redução, possivelmente, é atribuída à elevação do preço FOB do coco-ralado de $2,04/kg para $ 2,36 /kg em igual período, e também da retração do consumo.  O preço médio de internação, praticado no período, variou de R$ 10,77/kg a R$14,57/kg do coco-ralado desidratado.

Mercado de coco-verde

Nesse mercado, tradicionalmente, o que se comercializa é o fruto inteiro, ainda verde, tendo como gargalos principais, a perecibilidade do produto, a distância do centro consumidor, o grande volume e peso da carga a ser transportada, os custos e os cuidados do transporte e a sazonalidade da oferta, pois, mesmo o coqueiro tendo produção de frutos contínua, durante todos os meses do ano, o volume comercializado, normalmente, se retrai durante os meses mais frios do ano.
O principal mercado para o coco-verde localiza-se nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, assim como em todo o litoral nordestino. O maior entrave para atingir esses distantes mercados pelos produtores de coco-verde do Nordeste é o alto custo do transporte, devido ao peso do produto (1,5 a 2,0 kg/fruto) e ao grande volume transportado, considerando que um caminhão com capacidade de 18 toneladas transporta apenas 7.000 frutos ocasionando uma perda de capacidade de transporte em torno de cinco toneladas por viagem. Estudo sobre a comercialização do coco em Petrolina, PE, constatou que o custo do frete daquele local até São Paulo em 1997 era de R$ 0,12/fruto. Mais recentemente, segundo informações de produtores sergipanos o custo de transporte de Aracaju a São Paulo, em 2014, gira em torno de R$0,40/fruto.
Com a dinamização do mercado e a expansão da cultura na região Sudeste, a demanda do Sul/Sudeste por água-de-coco começou a ser atendida pela produção local das áreas implantadas, no final dos anos 80 e em toda a década de noventa, com a cultivar de coqueiro-anão-verde, por ser esta mais precoce, mais produtiva (produção média de 150 frutos por planta ano-1) e ter a água com um sabor mais agradável ao gosto do consumidor.
O comércio do coco-verde possui características que afetam diretamente a comercialização, tais como:
  • Perecibilidade do fruto – em pesquisas realizadas junto a vendedores varejistas de coco-verde, constatou-se que as perdas na comercialização chegam a 8% do total de frutos entre a produção e a venda ao consumidor final.
  • Aparência do fruto – fator decisivo para aceitação do consumidor, principalmente, no consumo in natura. As condições a que são submetidos os frutos durante o transporte pode ocasionar manchas escuras na superfície da casca, fazendo o consumidor pensar que o produto não está mais apto para o consumo.
  • Sazonalidade da oferta – mesmo havendo produção de frutos durante todos os meses do ano, o volume comercializado se retrai durante os meses mais frios, entre abril e agosto, aumentando, entre outubro a dezembro, conforme estatísticas da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo - CEAGESP. Pesquisa realizada no estado do Rio de Janeiro mostrou que as estações climáticas definem a intensidade do consumo, sendo de 56% no verão; 19% no outono e primavera; e apenas 6% no inverno. A retração no consumo também é influenciada pelas férias escolares e período de verão no Sudeste do Brasil.
  • Distância entre a área de produção em relação ao centro consumidor – os principais mercados produtores se concentram na região Nordeste, e os consumidores nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal.
  • Cuidados no transporte – o coco-verde é transportado a granel ou no cacho. No primeiro caso, as espiguetas são cortadas evitando-se danos na superfície dos frutos, e consequentes problemas na comercialização.

Canais de comercialização

A margem de lucro obtida pelos diferentes elos da cadeia produtiva é afetada pelos mecanismos de comercialização, pelo grau de intermediação e pelo número de agentes que participam da cadeia produtiva. Apesar do curto período entre a colheita e o consumo, o produto, à exceção do que vai para a indústria, é objeto de até quatro transações comerciais antes de ser entregue ao consumidor, o que eleva consideravelmente o preço final, deixando sempre o produtor com a menor participação e o grande intermediário com a maior porcentagem de lucro. 
A produção de coco no Nordeste depende, em grande parte, dos pequenos e médios produtores, que fazem parte de uma frágil organização na comercialização da produção, o que acarreta alta vulnerabilidade às ações dos intermediários, que no processo são os que retêm o maior percentual da margem de lucro.
Na cadeia produtiva do coco, os pequenos e grandes atacadistas/intermediários são agentes que atuam na comercialização, como compradores e vendedores de coco-verde e coco-seco. Em geral, os pequenos atacadistas/intermediários atuam na sede do município produtor e transportam o coco-seco em pequenos caminhões, e os grandes, ao contrário, atuam nos grandes centros urbanos, tendo como diferencial a capacidade de estocar e transportar grandes volumes, além de maior acesso à informação de preços e demanda do produto no país. Parte da produção intermediada no Nordeste se destina às indústrias processadoras de alimentos da região e o restante ao mercado in natura local e à CEAGESP, maior centro de comercialização do Sudeste brasileiro. Da CEAGESP, o coco-seco in natura é destinado para comercialização nas demais Ceasas dos Estados do Sul/Sudeste/Centro Oeste.
Nas indústrias do Nordeste o coco-seco é processado em leite-de-coco, coco-ralado, farinha-de-coco. Parte destes produtos são comercializados para consumo final, por meio das grandes redes de atacado e varejo do país e a outra parte, à granel, com as grandes indústrias de alimentos do Sudeste.
Na comercialização do coco-verde predomina o mercado do produto in natura por meio das Ceasas, feiras livres, mercados municipais, quiosques, mercearias, e indústrias de grande e pequeno porte de envasamento de água-de-coco.
Participam como agentes importantes nesse elo da cadeia produtiva os trabalhadores envolvidos na armazenagem, limpeza, segurança, transporte (motoristas) etc., que auxiliam ou complementam as atividades das distribuidoras.
Alguns produtores médios e grandes também atuam como intermediários, comprando e concentrando consideráveis quantidades de coco-seco, para posterior revenda a outros intermediários ou diretamente à indústria, se favorecendo da lucratividade obtida na comercialização.
As Ceasas criadas para melhorar a estrutura de comercialização de produtos hortifrutigranjeiros no País não foram capazes de eliminar a forte presença dos intermediários no comércio de coco.

Sazonalidade dos preços do coco-seco e do coco-verde no Brasil

O conhecimento do comportamento sazonal dos preços ao longo do tempo é de fundamental importância para que produtores e demais agentes da cadeia produtiva possam melhor entender a sinalização das forças de mercado, determinantes da oferta e da demanda do produto.
No Nordeste, região fornecedora de mais de 90% do coco-seco comercializado no país, normalmente, a oferta e a demanda de coco-seco diminuem nos meses chuvosos sendo a oferta menor que a demanda, o que faz com que os preços apresentem uma tendência à alta. Nos meses mais secos do ano, a oferta e a demanda melhoram, sendo que a oferta mostra-se levemente superior à demanda, provocando no preço uma tendência à baixa. Com relação ao mercado do coco-verde, considera-se este altamente influenciado pelo consumo in natura. A oferta e a demanda são maiores no período de outubro a março, período coincidente com as férias escolares e maior afluência de turismo no litoral brasileiro, o que provoca uma tendência crescente nos preços. Em contrapartida, a oferta e a demanda diminuem no período de abril a setembro, período das chuvas, e, devido à oferta no período ser maior que a demanda, o produto apresenta preços com tendência decrescente. 
No Sudeste, observa-se na CEAGESP, principal centro de comercialização do país, que a época de melhores preços para o coco-seco ocorre entre junho e outubro, período em que, devido à estação chuvosa, a oferta do produto se retrai na região Nordeste. No mercado paulista, a sazonalidade dos preços do coco-verde apresenta tendência crescente a partir de novembro atingindo seu máximo no mês de março. Em Belo Horizonte, os maiores preços de coco-verde são registrados em fevereiro, que decrescem a seguir, atingindo o valor mínimo em dezembro. Já no mercado do Rio de Janeiro, os preços do coco-verde começam em ascensão no mês de setembro, atingindo seu máximo no mês de março, decrescendo em seguida, chegando ao mínimo em agosto (Tabela 1).

No Centro-Oeste, os preços em Brasília, maior centro de comercialização da região, são em média 20% maiores que no Rio de Janeiro e registram a mesma sazonalidade, atingindo o máximo em fevereiro e o mínimo em agosto (Tabela 2). Essa diferença nos preços de comercialização na Ceasa de Brasília é devida ao fato de os frutos comercializados na Ceasa-Rio terem como origem o próprio estado, além da grande quantidade de fruto verde que chega ao Rio proveniente do Espírito Santo.
O Brasil, apesar de ser um grande produtor de coco-seco e coco-verde, vem realizando historicamente importações de coco-seco ralado desidratado de países asiáticos, fato que tem gerado a queda de preços no mercado nacional em virtude de subsídios que estes países oferecem à cadeia produtiva de coco local. Importações estas que afetam a sazonalidade na oferta e na demanda do produto nacional, prejudicando diretamente os preços recebidos pelos produtores de coco-seco. Exemplo disso ocorreu entre 2005 e 2006, quando o excesso de coco-ralado importado determinou a queda vertiginosa dos preços do coco-seco no mercado doméstico, período em que a unidade do fruto chegou a ser comercializada por menos de R$ 0,20, ou mesmo deixou de ir ao mercado, por falta de comprador, levando prejuízo e descapitalização aos produtores. As importações também podem afetar indiretamente o mercado e os preços do coco-verde, como ocorrido em 1997. Na época, ocorreu redução dos preços do coco-verde, imediatamente após o pico das importações de coco-seco ralado desidratado naquele ano, queda registrada nos dados publicados pela FNP Consultoria & Comércio no Anuário da agricultura brasileira, cuja média anual dos preços por unidade de coco-verde praticada no CEAGESP de US$1,37 em 1995, caiu para US$1,07 e U$ 0,65, em 1996 e 1997, respectivamente. O impacto indireto no preço do coco-verde deve-se ao fato de o produtor do coqueiro-gigante ao ver a demanda e o preço do coco-seco reduzidos no mercado, passa a comercializar frutos colhidos no ponto do coco-verde, ocasionando aumento na oferta desse produto, e consequente redução do preço no mercado.
Acredita-se também que o baixo preço praticado pelos países asiáticos seja outro fator de estimulo às indústrias nacionais a importar o coco-seco ralado desidratado, principalmente da Indonésia (60%), Filipinas (26%) e Vietnã (14%).
Com a criação e aprovação, a partir de 2002, das medidas de salvaguarda para a cultura do coqueiro que estabeleciam cotas de importação do coco-ralado desidratado, esperava-se uma melhoria do preço do coco-seco e, consequentemente, maior estímulo à renovação de coqueirais, situação esta que de fato não ocorreu. Estas medidas vigoraram por dez anos e foram expiradas em 2012.

Perspectivas do mercado de coco-seco no Brasil

Além da utilização do albúmen sólido na indústria alimentícia, abrem-se no mercado nacional e internacional, novas oportunidades para o potencial uso do óleo-de-coco, obtido a partir da copra, em todos os alimentos industrializados para substituição das gorduras-trans, recentemente proibidas nos Estados Unidos, pelos prejuízos que causam à saúde humana (notícia veiculada no Globo News em 16/06/2015), bem como sua utilização em programas de produção de biodiesel e indústrias finas pelo seu alto teor de ácido láurico, o que provocaria um aumento potencial na demanda nacional e internacional de coco-seco.
Para atendimento dessa nova e da atual demanda de matéria-prima, há necessidade de dar um maior dinamismo à cultura no país, com novos investimentos por parte dos produtores e possíveis incentivos dos governos municipais, estaduais e federal no sentido de promover a recuperação e renovação dos coqueirais nordestinos com idade avançada e baixa produtividade. Se essas medidas não forem adotadas, entende-se que o fornecimento de coco-seco produzido no país para atender as demandas do mercado estaria ameaçado, haja vista que a oferta da matéria-prima nacional tem declinado ao longo dos últimos anos em função da redução da produção e produtividade, bem como pela importação de matéria-prima semiprocessada.
Outra potencial ameaça que paira no cenário para a cocoicultura brasileira é a expiração das medidas de salvaguarda do coco em 2012, pois abriram-se novamente as possibilidades para as importações de matéria-prima, principalmente coco-seco ralado desidratado e até de frutos de coco-seco. Com certeza, as indústrias nacionais aproveitarão essa nova abertura de mercado para suprir seus estoques, o que constituiria uma grande ameaça à produção e à sobrevivência dos produtores brasileiros. 
Segundo o Sindicato dos produtores de coco do Brasil, (SINDICOCO), a quantidade importada do coco-seco ralado desidratado, entre os meses de janeiro a outubro de 2014, foi de 20,5 mil toneladas, o que representou cerca de 77% do consumo aparente nacional no período.

Perspectivas do mercado de coco-verde no Brasil

Com a expansão do cultivo do coqueiro-anão irrigado no Brasil, e principalmente para a região Sudeste, tem crescido no país, nos últimos anos, a oferta do coco-verde para atender a crescente demanda desse produto no mercado, a qual tem sido atendida, em parte, pela produção daquela região, com coqueirais implantados no final dos anos 80 e em toda a década de noventa, e o restante pela grande oferta oriunda da região Nordeste.
Embora a demanda atual de água-de-coco esteja sendo atendida pelo mercado de coco in natura e pequenas e médias indústrias, ainda são necessários altos investimentos em pesquisas visando aumentar a durabilidade e a qualidade do produto na prateleira, e possibilitar participação de maior número de empresas na industrialização desse produto. O objetivo seria viabilizar a comercialização do grande potencial produtivo dos novos empreendimentos de campo, que cada vez mais se disseminam nas diversas regiões do Brasil. Pesquisas nessa linha do conhecimento complementariam o estoque de tecnologias de produção geradas pela pesquisa, principalmente na Embrapa e Universidades.
Apesar da existência de uma grande área plantada de coqueiro-anão no Brasil, as indústrias estabelecidas no país têm argumentado ser a oferta da matéria-prima disponível insuficiente para atender a demanda do setor. Essa justificativa, aliada à expiração, em 2012, das medidas de salvaguarda do coqueiro tem motivado, nos últimos anos, um crescimento das importações de água-de-coco concentrada, provenientes das Filipinas, de acordo com o boletim mensal publicado pelo Sindcoco e com base em informações da Secretaria de Comercio Exterior do Ministério da Indústria e Comercio Exterior. Entre outubro de 2014 e março de 2015, foram registrados aumentos de 87% na importação do produto, e no primeiro trimestre de 2015 um aumento de 97% comparado ao mesmo período do ano anterior. Como esse produto importado é diluído numa proporção de um litro do concentrado para dez litros de água, o volume disponibilizado no país passa a ser então dez vezes superior ao total importado.  A concorrência do Brasil com os países asiáticos - maiores produtores do mundo - torna-se-á cada vez mais desigual, em função dos subsídios oferecidos pelos governos daqueles países aos seus produtores, segundo o SINDCOCO.
Apesar dessa ameaça, o mercado de água-de-coco verde apresenta grande perspectiva de crescimento no Brasil e no mundo. O apelo sobre a saúde e o fato de pertencer ao mercado de produtos naturais são fatores sociais que sustentam o crescimento desse setor. Nos Estados Unidos, a água-de-coco já é largamente comercializada, e o mercado europeu apresenta também grande potencial de consumo. O Brasil, pelas suas características de clima, solo e grande extensão de área litorânea, adequadas para o desenvolvimento do coqueiro-anão, entre outras, apresenta um grande potencial produtivo, o que tem estimulado grandes empreendimentos a investir no país com vistas a suprir, em curto prazo, o aumento de demanda a ser criado nos próximos anos.
Dados informais levantados pela agroindústria do coco apontam para um mercado potencial de 560 milhões de litros/ano para suprir o mercado interno, cujo consumo é de, aproximadamente, 350 milhões de litros de água-de-coco/ano, e, desse volume, 300 milhões consumidos na forma in natura. Trata-se de um nicho de mercado muito promissor, competindo inclusive com as bebidas do tipo isotônico, entre outras, devido às suas propriedades funcionais. O desenvolvimento tecnológico de processamento e embalagens que permitam manter as características nutricionais e o sabor da água-de-coco característico tem sido largamente estudado. Estima-se que, somente em 2010, o crescimento nas vendas de água-de-coco embalada em caixinhas Tetra Pak atingiu, aproximadamente, 18% do setor.



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