Histórico:
As observações feitas no início do século pelo botânico e agrônomo inglês Sir. Albert Howard em relação ao tipo de agricultura praticada pelos camponeses indianos, deram início a estas duas correntes que, apesar dos nomes distintos são muito semelhantes, podendo ser analisadas conjuntamente. Os estudos realizados na Índia sobre compostagem e adubação orgânica, resultaram posteriormente na publicação em 1940 do livro "Um Testamento Agrícola", com relevantes referências bibliográficas para os praticantes do modelo orgânico.
O trabalho de Howard não foi bem aceito pela comunidade britânica, mas encotrou eco em Lady Balfour que publicou The Living Soil (O solo vivo),que daria origem à The Soil Association (Associação do Solo), principal órgão representativo do setor orgânico da Grã-Bretanha
Princípios:
Segundo Howard a fertilidade dos solos deve ser construída a partir de um amplo suprimento de matéria orgânica e, sobretudo na manutenção de elevados níveis de húmus (matéria orgância já decomposta e estabilizada) no solo. A base científica desta corrente se assenta nas seguintes práticas: rotação de culturas, manejo e fertilização do solo. Assim como as correntes, natural e biodinâmica o princípio gerador da estabilidade e saúde das plantas, encontra-se no manejo da matéria orgânica como prática geradora de boas fertilidade e estruturação do solo. Também como nas outras correntes agroecológicas, o solo é considerado um "organismo complexo", repleto de seres vivos (minhocas, bactérias, fungos, formigas, cupins, etc) e de substâncias minerais em constante interação e inter-dependência, o que significa que ao se manejar um aspecto (adubação, por exemplo), faz-se necessário considerar todos os outros (diversidade biológica, qualidade das águas subterrâneas, suscetibilidade à erosão, etc.) de forma conjunta. Este é o princípio da "visão sistêmica" da agricultura (também chamado "holismo"), o qual prescreve que a propriedade agrícola deva ser considerada em todas as suas dimensões (produtiva, ecológica, social, econômica, etc.).
Introdução
A fruticultura é uma das atividades mais importantes do setor primário, em praticamente todo mundo. A relevância do setor frutícola em cada região é variável, mas pode-se afirmar que a potencialidade para uma ou mais espécies frutíferas ocorre em cada região (SOUZA, 2006).
No Brasil, mais especificamente, há condições adequadas para cultivo de grande número de espécies, desde plantas frutíferas de clima tropical muitas das quais tem seu centro de origem no próprio Brasil (AQUINO e ASSIS, 2005). Na verdade, a fruticultura é uma das grandes geradoras de recursos, pois as frutas possuem alto valor agregado, ou seja, possuem alto valor por unidade colhida, permitindo a obtenção de receita elevada em uma pequena área.
O presente trabalho diz respeito à importância de trabalhar com algumas principais fruteiras da região, e mostrar algumas maneiras adequadas, com base nos conhecimento dos autores de se conduzir um pomar.
Melhor dizendo, esta foi mais uma prática profissional, que se realizou no próprio IFRN campus de Ipanguaçu. Com intuito de mostrar várias informações técnicas da Agroecologia, destacando que a fruticultura tem o papel de produzir alimentos de alto valor nutritivo que devem fazer parte da refeição diária do brasileiro, além de preservar o meio ambiente.
A fruticultura agroecológica para o pequeno agricultor é de fundamental importância, ter sua produção com um custo bem menor e uma boa produção orgânica, que levam a todos nós a uma vida mais saudável, livre dos agrotóxicos. Para fazer agricultura orgânica, é preciso antes de tudo ter uma visão do conjunto da natureza de um lugar, com todas as suas dependências, relações e interligações, e não usar receitas prontas ou insumos externos, mas utilizar somente os conceitos e princípios da agroecologia (PENTEADO, 2003). Todos esses processos e técnicas são necessários para melhorar a forma de plantio, onde muitas vezes o produtor não tem esse conhecimento, é importante para a fruticultura orgânica, o manejo adequado e as condições adequadas, onde entra a Agroecologia levando todo esse conhecimento e técnicas ao pequeno agricultor.
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