Nome científico: Muntingia calabura L.
Família botânica: Tiliaceae
Categoria:
Origem: Brasil, na região amazônica; região andina
Características da planta: Árvore geralmente com até 13 metros de altura. Folhas grandes, alongadas, com bordas serradas ou dentadas. Flores alvas, reunidas em inflorescência.
Fruto: Tipo baga, arredondado, de coloração vermelha. Polpa comestível, adocicada, contendo muitas sementes.
Frutificação: Durante o ano todo
Propagação: Semente
Nome científico: Muntingia calabura
Classificação: Espécie
Classificação superior: Muntingia
Com uma copa organizada em diversas camadas horizontais, talvez seja a sombra o que mais se aprecia na calabura. As galhadas em patamares assemelham-se ao desenho dos galhos do chapéu-de-sol ou amendoeira-da-praia (Terminalia catappa). Por isso, o uso mais frequente da calabura é em arborização urbana, sendo encontrada com facilidade em cidades como São Paulo e em Brasília.
O crescimento rápido e a frutificação intensa e abundante também tornam a árvore uma ótima opção para plantios com espécies florestais, visando à proteção da fauna e a reconstituição de áreas degradadas.
Quanto ao fruto da calabura, sua principal peculiaridade é o fato de ser em tudo diminuto. Pequenina, a fruta chega a 1,6 centímetros de comprimento e, o que é mais surpreendente, pode conter muito mais de 4 mil sementes imersas na polpa. Segundo informações do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), para se chegar a 1 grama de semente de calabura, é preciso acumular sementes de dez frutas, ou seja, 44 mil minúsculas unidades, quando secas e limpas.
Originária das Antilhas e encontrada por quase toda a América Central, a calabura foi introduzida no Brasil na década de 1960, pelo Instituto Agronômico de Campinas, a partir de exemplares trazidos do Egito. Aqui, a árvore adaptou-se bem, mas seus frutos, embora contenham uma polpa suavee adocicada, aprazível de se comer ao natural, não conquistaram o púlblico geral.
Os maiores apreciadores do sabor da fruta, no entanto, são os pássaros, que a cercam em busca de seus frutos, presentes o ano inteiro. Reside aí outra bela surpresa da utilização da calabura na arborização de cidades: a atração de pássaros e de outras formas de vida
A Calabura (Muntingia calabura) é uma árvore da família Muntingiaceae, também conhecida como Pau-seda, cereja, bagas, cereja, bolaina, cacaniqua, capulín blanco, nigua, niguito, memizo ou memiso, aratilis e manzanitas.
Características
Esta árvore chega a medir de 7 a 12 metros de altura. Apresenta folhas grandes, alongadas, com bordas serradas ou dentadas. Suas flores são brancas e reunidas em inflorescências. O fruto é do tipo baga, arredondado, de coloração vermelha. Polpa comestível, adocicada, contendo muitas sementes. O fruto mede cerca de 1,6 centímetros de comprimento e, o que é mais surpreendente, pode conter mais de 4 mil sementes imersas na polpa.
A calabura apresenta-se como uma ótima opção para os plantios de enriquecimento ou mistos com as essências florestais, visando a proteção à fauna. Devido ao rápido crescimento e intensidade de frutificação, despertou grande interesse, ao setor de manejo de fauna e áreas silvestres, como uma espécie de enriquecimento da flora. Ela é muito utilizada em projetos de reflorestamento, por crescer em solos pobres e de sua eficaz propagação tanto por estaquia como por sementes são alternativas que permitem a produção de mudas e consequentemente plantio em maior escala. A propagação de suas semente por meio de aves e morcegos também é eficaz. A presença de diferentes espécies de pássaros como: cambacicas, sanhaçus, gaturamos, ferros-velhos… nutrindo-se dos frutos de calabura, reflete o potencial desta espécie nos programas de manejo de fauna e áreas silvestres. Na Índia, é usada em jardins urbanos por sua capacidade de crescer rapidamente e da produção de pequenos frutos que atraem muitos passarinhos.
Época de frutificação e florada
Floresce e frutifica várias vezes ao longo do ano. Apresenta frutificação intensa.
Cultivo
Trata-se de uma espécie pioneira que prospera em solos pobres, capaz de tolerar condições ácida, alcalina e seca. As suas sementes são dispersas por aves e morcegos frugívoros. Sua propagação se faz tanto por estaquia como por sementes que são dispersas por pássaros e morcegos.
Aves mais atraídas pela planta
Cambacicas, sanhaçus, gaturamos, ferros-velhos, fim-fins, e muitos outros…
Ocorrência natural
Nativas do sul do México, do Caribe, América Central, Ocidental, América do Sul, também no sul de Peru e Bolívia. Foi introduzida no Brasil pelo I.A.C. – Instituto Agronômico de Campinas, em 1962, e como é utilizada para recuperar áreas degradadas pode ser considerada nativa.
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