A fazenda de Cajuru tem 56 ha de abacate de um total de 150 ha com a cultura, na empresa. Parte é consorciada com café.
O manejo de pomar é atípico, pois foi desenvolvido manejo do mato consorciado com leguminosas (mucuna cinza e calopogônio), além de fazer adubação química e orgânica pesada com palha de café., cama de frango, esterco de curral e outros resíduos orgânicos. Desde a implantação já é usado método diferenciado, pelo plantio do cavalinho no pomar e após o pegamento, é feita a enxertia no campo. A enxertia é alta, cerca de um metro acima do solo. O uso de poda e escoramento com bambu também são feitos.
Procurei adaptar o manejo para consorciar com o café. Além disso, a ocorrência de gomose fez que parasse de comprar mudas prontas e testasse cavalos mais resistentes. Acabamos utilizando sementes de alguns pés francos da própria fazenda, com cerca de oitenta anos de idade.
A enxertia alta e direta no campo também foram técnicas que auxiliaram no controle da gomose.
Quais as variedades que planta?
Atualmente a predominância é de Breda (foto), pela sua aceitação no mercado e produção tardia. Temos também Margarida e um pouco de Fortuna. Outras variedades foram testadas, mas não foram bem nas condições locais, tais como Ermor, Ouro Verde, Quintal e outras.
Quais as condições locais para produção de abacate?
A proximidade do mercado de São Paulo é uma vantagem. As condições de clima, principalmente a altitude acima de 1.000 metros ajudam a produzir bem tardiamente, o que concentra a produção de setembro a dezembro, época de melhores preços. O solo é apropriado e as adubações química e orgânica levam a produtividade até acima de 40 a 60 toneladas (3 vezes a média do Estado de São Paulo).
Quais os maiores problemas?
Além da gomose a praga Stenoma (broca do fruto )é a que mais preocupa, pois em uma das propriedades, a poda e o controle químico com defensivos, têm sido essenciais para o controle, e, em função disso, o custo é muito alto. Aqui nesta Fazenda, apesar da incidência da praga ser menor, a poda para possibilitar a pulverização será obrigatória. Contamos com o apoio da ESALQ, através de uma parceria com o Departamento de Entomologia, daquela Escola, para estudo da citada praga. Afora pragas e doenças, um sério problema é a comercialização. Ela é feita através de vários canais incluindo intermediários, o que leva a perdas esporádicas. Tentamos processar a produção em barracão próprio de embalagem, mas não deu certo.
Como comercializa e faz alguma exportação?
Comercializamos mais de 95% para o mercado interno, para todo o país. Temos mais problemas com locais mais afastados. A exportação é muito pequena, pois além das variedades não serem apropriadas, o volume é pequeno, além de ser economicamente pouco interessante., para minha situação de produtor na entressafra .
Quais as perspectivas futuras?
Manter a qualidade da produção, erradicar áreas com menores produtividades ou com problemas fitossanitários sérios que demandem intenso controle químico. . Melhorar os sistemas de poda e escoramento e introduzir novas variedades. Entretanto, o objetivo fundamental que baliza meus empreendimentos é a preservação e melhoria ambiental e social, alta produtividade, baixos custos .Enfim, a tecnologia agronômica a serviço do homem e do bem estar da humanidade.
Trabalho com abacate na regiao de jundiai,gostaria de saber se alguem poderia me fornecer contatos de produtores ou o abacate,meu telefone é 11-973538303 ou 11-77212511 ou pelo email a.marques.brandao@bol.com.br desde ja agradeço.
ResponderExcluirGostaria de saber se alguem poderia me fornecer contatos de produtores de abacate ou o abacate,sou de jundiai e trabalho com o abacate fornecendo ceasa,meu nome Angelo telefone 11-973538303ou 11-77212511 ou pelo email a.marques.brandao@bol.com.br desde ja agradeço.
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