abiu na medicina natural
Descrição : Os frutos, ao natural, agem contra afecções pulmonares. A casca da planta é antidisentérica e baixa a febre. O azeite extraído das sementes abranda inflamações na pele. Árvore de até 10 m de altura. Tronco irregular, ramos novos com pilosidade ferrugínea. Folhas simples, obovadas ou elípticas, base aguda, glabras ou raramente com pêlos esparsos, nervuras proeminentes, de 5 a 20 cm de comprimento. Flores solitárias nas axilas das folhas ou em 2 a 5 fascículos, sésseis ou curtissimamente pediceladas, brancas ou branco-esverdeadas. Fruto baga, globosa ou oblonga, obtusa ou acumiada, amarela quando madura, com 1 a 4 sementes escuras com uma faixa mais clara num dos lados. É encontrado em estado silvestre por toda a Amazônia e cultivado em quase todo o Brasil
Propriedades : adstringente, amarga, desinfetante, emoliente, nutriente, tônico.
Indicações : afecção pulmonar, anemia, diarréia, disenteria, dor de ouvido, febre, inflamação, malária, malária, otite, sapinho da boca de criança, terçol.
Modo de Usar : Além de ser um fruto comestível muito apreciado para sorvete, doces e ao natural.
Pouteria caimito ou Lucuma caimito.
Essa frutinha de nome esquisito vem ganhando notoriedade devido ao seu valor nutritivo e é um produto de exportação do Brasil, possui muitas indicações terapêuticas, como o tratamento da malária.
Descrição : Planta da família das Sapotaceae, também conhecida como abieiro, abi (agulha), abiiba, abio, abiu-grande, abiurana, caimito, caimito abiurana, guta, cauje, temare, caimo, madura verde.
Árvore que atinge até 10 metros de altura, com tronco irregular, ramos novos com pilosidade ferrugínea.
As folhas são simples, obovadas ou elípticas, de base aguda, glabras ou raramente com pêlos esparsos, nervuras proeminentes, de 5 à 20 centímetros de comprimento.
Possui flores solitárias nas axilas das folhas ou em 2 à 5 fascículos, sésseis ou curtissimamente pediceladas, brancas ou branco-esverdeadas.
A fruta do abiú é uma baga, globosa ou oblonga, obtusa ou acumiada, amarela quando madura, com 1 à 4 sementes escuras com uma faixa mais clara num dos lados.
Indicações : Anemia, diarréia, disenteria, dor de ouvido, malária, otite, sapinho da boca de criança, terçol.
A fruta, ao natural, agem contra afecções pulmonares. A casca da planta é antidisentérica e baixa a febre.
O azeite extraído das sementes abranda inflamações na pele.
Habitat : É encontrado em estado silvestre por toda a Amazônia e cultivado em quase todo o Brasil.
Plantio :
Multiplicação: reproduz-se por sementes;
Cultivo: Plantio em solos permeáveis e férteis, espaçamento de 6m X 6m, desenvolve-se em todo o Brasil, mas prefere as regiões litorâneas.
Colheita: Colheita dos frutos no outono, quando se retira as sementes para extração do óleo usado em otites e otalgias.
Propriedades : Adstrigente, amarga, desinfetante, emoliente, nutriente, tônico
Modo de Usar :
- Para terçol usar 1 a 2 gotas do chá em cada olho./p>
- Para otites e otalgia usar compressas mornas do chá.
- Os frutos são usados "in natura", quando bem maduros e na fabricação de sorvetes, doces, refrescos e geléias. Queda de cabelos e na alimentação de pessoas desnutridas, anêmicas, aliviar tosses, bronquites e afecções pulmonares;
- Decocção da casca: disenteria e febre.
- Látex do fruto: combater vermes, prisão de ventre, abscessos uso externo), herpes, verrugas.
- Óleo das sementes: inflamações em geral, principalmente da pele e otites (inflamação no ouvido).
Atividade antioxidante das frutas amazônicas abiu (Pouteria caimito),
biribá (Rollinia mucosa) e cubiu (Solanum sessiliflorum) pelo método
do seqüestro do DPPH.
O interesse no estudo dos antioxidantes vem
aumentando consideravelmente devido ao estudo
do efeito das espécies reativas de oxigênio (ERO) e
de nitrogênio (ERN) no organismo humano1
.
Estudos tem demonstrado que populações com
dietas a base de frutas e vegetais apresentam baixo
índice de doenças cardiovasculares, diabetes,
câncer, mal de Alzheimer, entre outras. O efeito
protetor desses alimentos tem sido atribuído à
presença de compostos antioxidantes, tais como as
vitaminas C e E e carotenóides β-caroteno e
licopeno, além dos compostos fenólicos com
destaque para as antocianinas presentes na maioria
das frutas vermelhas e os ácidos fenólicos.
Neste trabalho foi avaliada a atividade antioxidante
dos extratos hidro-alcoólicos de três frutas da
amazônia ocidental: abiu (Pouteria caimito), biribá
(Rollinia mucosa) e cubiu (Solanum sessiflorum),
pelo método do seqüestro do radical livre DPPH2
.
Os frutos de abiu, biribá e cubiu foram adquiridos no
estágio de maturação maduro, no mercado central
de Manaus, Amazonas, em junho de 2010. Os
frutos, após lavados e higienizados foram
separados entre polpa, casca e semente e
conservados sob congelamento até o momento das
análises. 25 g de polpa de cada fruto foram
homogeneizadas com 40 mL de metanol 50% por
1min em Mixer. Em seguida foram deixadas sob
agitação por 2h a temperatura ambiente. Após isto
foram centrifugadas a 15000 rpm por 15 min e o
sobrenadante recolhido. O resíduo, após adição de
40 mL de acetona 70%, foi submetido a agitação
por mais 2h a temperatura ambiente. O
procedimento de centrifugação foi repetido e os
sobrenadantes foram combinados e concentrados
em rota-evaporador a 40 °C para a remoção dos
solventes orgânicos. As fases aquosas obtidas de
cada fruto foram utilizadas para as análises.
O teste do seqüestro do DPPH (difenilpicrilhidrazil)
foi efetuado com alíquotas de 50, 40, 30 e 20 µL
dos extratos em 3,0 mL de solução de DPP
μg/mL em metanol para cada fruta e comparados ao
antioxidante BHT. Neste ensaio foi utilizado
pirogalol (0,5% em MeOH) como substância
referência com poder de seqüestrar 100% dos
radicais. As atividades antioxidantes das
substâncias testadas foram calculadas em relação
ao pirogalol, e o declínio da concentração do radical
foi monitorado por espectrofotometria no visível em
λ = 517 nm, após 30 min.
De acordo com os valores de IC50 observados, o
cubiu (IC50 9,90 mg/mL) e o abiu (IC50 13,93 mg/mL)
apresentaram atividade de seqüestro do DPPH
próximas, muito superiores ao biribá (IC50 802,75
mg/mL), mas inferiores ao antioxidante comercial
BHT (IC50 3,82 mg/mL). Estes reasultados são
significativos, levando-se em conta que o BHT é um
antioxidante puro, sendo comparado a extrato de
frutas, o que demonstra o potencial do uso destas
como fonte dietética de antioxidantes naturais.
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